Limãozinho-do-mato
Em construção
Arvore espinhosa, caducifolia, heliófila, monoica, de até 4 m de altura e 12 cm de DAP a 30 cm da superfície do solo; frequentemente arbusto. Madeira reportada informalmente como amarelada e pesada. Râmulos esverdeados quando jovens, cinzentos, corticosos e lenticelados quando adultos, com espinhos axilares, pontiagudos, de até 3 cm de comprimento. Folhas simples, curto-pediceladas, glabras, espiraladas; lâmina geralmente elíptica, de cartácea a subcoriácea e de margem inteira, com 3-5 x 2-3,5 cm e 2-3 pares de nervuras secundárias bem visíveis. Inflorescências axilares, curtas, solitárias ou em fascículos, com 1-3 flores. Flores amarelo-esverdeadas, diclamídeas, actinomorfas, tetrâmeras, perfumadas, andróginas ou funcionalmente unissexuais, de 1,5-2 cm de comprimento; cálice pouco desenvolvido; corola com pétalas oblongo-lanceoladas, pilosas na face interna; androceu diplostêmone; gineceu com ovário súpero. Fruto subgloboso a elipsoide, de ± 2,0 x 1,5 cm, monospermo, variando de amarelo a avermelhado quando maduro, com mesocarpo carnoso e endocarpo rijo, tendendo a bege. Semente subglobosa a elíptica, alva, oleosa, bem menor que o fruto.
Ocorre nos estados da Bahia, Minas Gerais e Goiás, em florestas estacionais caducifólias e subcaducifólias, florestas ribeirinhas e eventualmente em cerrados. É encontrada em áreas pontuais do Cerrado, na maioria das vezes situadas na transição com a Caatinga.
Possui registros de floração em outubro e de frutificação em novembro e março. As flores são frequentadas por insetos, com indicativos de predominância de abelhas. As sementes são dispersas por aves e, provavelmente, por primatas e alguns animais terrestres.