Sinônimo: Tabebuia impetiginosa (Mart.) ex DC.) Standl., T. avellanedae (Lorentz ex Griseb.) Mattos
Ipê-roxo, pau-d’arco-roxo
Em construção
ANOTAÇÕES DE CAMPO Pecíolos e peciólulos, sulcados e glabros. Lâmina dos folíolos velutina, notadamente quando jovem. Folíolos na fase adulta, e principalmente na senescência, com manchas escuras, provocadas por fungos. Floresce do final de maio ao início de julho. As flores são frequentadas por mamangavas, abelhas, vespas, borboletas e beija-flores. Em algumas situações as sementes dos frutos verdoengos são altamente predadas por psitacídeos. As sementes dos frutos maduros são predadas por insetos.

Indivíduo em floresta ribeirinha parcialmente destruída pelo homem. Patos de Minas (MG), 29-05-2013

Superfície do ritidoma. Patos de Minas (MG), 29-05-2013

Folhas. Uberlândia (MG), 08-11-2021

Inflorescências. Patos de Minas (MG), 29-05-2013

Frutos maduros e sementes. Uberlândia (MG), 29-08-2019
LITERATURA
AUER, C.G. 2001. Doenças em Ipês: identificação e controle. Colombo (PR): Embrapa Florestas, 16 p. (Documentos, n. 67).
BOCCHESE, R.A. et al. 2008. Efeito de diferentes tipos de solos na germinação de sementes de Tabebuia heptaphylla, em casa telada. Cerne, v.14, n.1, p.62-67.
BRANDÃO, M.G.L. 2015. Plantas úteis de Minas Gerais e Goiás: na obra dos naturalistas. Belo Horizonte: Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG, 109 f.
BUDNI, P. et al. 2007. Estudos preliminares da atividade antioxidante do extrato hidroetanólico de folhas jovens e adultas de Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo (ipê-roxo). Latin American Journal of Pharmacy, v.26, n.3, p.394-398.
CARVALHO, P.E.R. 2003. Espécies arbóreas brasileiras. 1a ed. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, v. 1, 1039 p.
CASTELLANOS, J.R.G.; PRIETO, J.M. & HEINRICH, M. 2009. Red lapacho (Tabebuia impetiginosa) – a global ethnopharmacological commodity? Journal of Ethnopharmacology, v.121, n.1, p.1-13.
CIAMPI, A.Y.; AZEVEDO, V.C.R. & SILVA, V.P. 2003. Análise genética populacional de Tabebuia impetiginosa utilizando marcadores moleculares RAPD. Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, v.55, p.3-14.
COELHO, J.M. et al. 2010. O efeito da sulfadiazina de prata, extrato de ipê-roxo e extrato de barbatimão na cicatrização de feridas cutâneas em ratos. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v.37, n.1, p.45-51.
CUNHA, A.O. et al. 2005. Efeitos de substratos e das dimensões dos recipientes na qualidade das mudas de Tabebuia impetiginosa (Mart. Ex D.C.) Standl. Revista Árvore, v.29, n.4, p.507-516.
ESPÍRITO SANTO, F.S.; SILVA-CASTRO, M.M. & RAPINI, A. 2014. Flora da Bahia: Bignoniaceae 2 – Aliança Tabebuia. Sitientibus série Ciências Biológicas13: 10.13102/scb211.
GARCEZ, F.R. et al. 2007. Novos constituintes químicos das cascas do caule de Tabebuia heptaphylla. Química Nova, v.30, n.4, p.1887-1891.
GEMAQUE, R.C.R. et al. 2005. Efeito das secagens lenta e rápida em sementes de ipê-roxo {Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl.}. Cerne, v.11, n.4, p.329-335.
GEMAQUE, R.C.R.; DAVIDE, A.C. & FARIA, J.M.R. 2002. Indicadores de maturidade fisiológica de sementes de ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standel). Cerne, v.8, n.2, p.84-91.
GENTRY, A.H. 1992. Bignoniaceae – Part II (Tribe Tecomeae). Flora Neotropica Monograph, v. 25, p.199-202.
GIRARD, M. et al. 1988. Naphthoquinone constituents of Tabebuia spp. Journal of Natural Products, v.51, n.5, p.1023-1024.
GROSE, S.O. & OLMSTEAD, R.G. 2007. Taxonomic revisions in the polyphyletic genus Tabebuia s. l. (Bignoniaceae). Systematic Botany, v.32, n.3, p.665.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2002. Árvores do Brasil Central: espécies da Região Geoeconômica de Brasília. Rio de Janeiro: IBGE, v.1, p.119-121.
JEON, J.H. & LEE, H.S. 2011. Acaricidal activity of Tabebuia impetiginosa bark-derived constituent against domestic and spider mites (Arachnida: Acari). Journal of the Korean Society for Applied Biological Chemistry, v.54, n.4, p.551-557.
KOYAMA, J. et al. 2000. Cyclopentene dialdehydes from Tabebuia impetiginosa. Phytochemistry, v.53, n.8, p.869–872.
LEE, S.E.; PARK, B.S. & YUM, J.H. 2012. Antioxidative activity of taheebo (Tabebuia impetiginosa Martius ex DC.) extracts on the H2O2- induced NIH3T3 cells. Journal of Medicinal Plants Research, v.6, n.39, p.5258-5265.
LEMOS, O.A. et al. 2012. Genotoxic effects of Tabebuia impetiginosa (Mart. Ex DC.) Standl. (Lamiales, Bignoniaceae) extract in Wistar rats. Genetics and Molecular Biology, v.35, n.2, p.498-502.
Lohmann, L.G. Handroanthus in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB114068>. Acesso em: 20 jun. 2023.
LORENZI, H. 1992. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odesssa (SP): Editora Plantarum, v.1, 1a ed., p.51.
MACHADO, J.W.B.; ALENCAR, F.O.C.C. & RODRIGUES, M.G.R.R. 1992. Árvores de Brasília. Brasília: Governo do Distrito Federal ∕ Secretaria de Obras e Serviçõs Públicos, 100 p.
MAEDA, J.A. & MATTHES, L.A.F. 1984. Conservação de sementes de ipê. Bragantia, v.43, n.1, p.51-61.
MARTINS, L.; LAGO, A.A. & ANDRADE, A.C.S. 2012. Teor de água, temperatura do ambiente e conservação de sementes de ipê-roxo. Revista Árvore, v.36, n.2, p.203-210.
MARTINS, L.; LAGO, A.A. & CICERO, S.M. 2011. Qualidade fisiológica de sementes de Tabebuia avellanedae e Tabebuia impetiginosa submetidas à ultra-secagem. Revista Brasileira de Sementes, v.33, n.4, p.626- 634.
MARTINS, L. et al. 2009. Conservação de sementes de ipê-roxo {Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.} em nitrogênio líquido. Revista Brasileira de Sementes, v.31, n.2, p.71-76.
MELLO, C.M.C. & EIRA, M.T.S. 1995. Conservação de sementes de ipês (Tabebuia spp.). Revista Árvore, v.19, n.4, p.427-432.
MORATELLI, E.M. et al. 2007. Efeito da disponibilidade de água e de luz na colonização micorrízica e no crescimento de Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseb. (Bignoniaceae). Revista Árvore, v.31, n.3, p.555-566.
OLIVEIRA, L.M. et al. 2005. Temperatura e regime de luz na germinação de sementes de Tabebuia impetiginosa (Martius ex A. P.de Candolle) Standley e T. serratifolia Vahl Nich. – Bignoniaceae. Ciência Agrotecnica, v.29, n.3, p.642-648.
PAES, J.B.; MORAIS, V.M. & LIMA, C.R. 2005. Resistência natural de nove madeiras do semi-árido brasileiro a fungos causadores da podridão-mole. Revista Árvore, v.29, n.3, p.365-371.
PARK, B.S. et al. 2006. Antibacterial activity of Tabebuia impetiginosa Martius ex DC (Taheebo) against Helicobacter pylori. Journal of Ethnopharmacology, v.105, n.1-2, p.255 – 262.
PARK , B.S. et al. 2005. Selective growth-inhibiting effects of compounds identified in Tabebuia impetiginosa inner bark on human intestinal bacteria. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v.53, n.4, p.1152-1157.
RIBEIRO, C.A.D. et al. 2012.Fatores que afetam a germinação das sementes e a biomassa de plântulas de Tabebuia heptaphylla. Floresta, v.42, n.1, p.161-168.
RIZZINI, C.T. 1971. Árvores e madeiras úteis do Brasil: manual de dendrologia brasileira. São Paulo: Ed. Edgar Blücher, 294 p.
SALOMÃO, A.N. & CAMILLO, J. 20016. Handroanthus impetiginosus. Ipê-roxo. In: VIEIRA, RF. et al. (eds.). Espécies Nativas da Flora Brasileira de Valor Econômico Atual ou Potencial: Plantas para o Futuro – Região Centro-Oeste. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, p.801-812.
SCHNEIDER, P.S.P.; SCHNEIDER, P.R.& FINGER, C.A.G. 2000. Crescimento do ipê-roxo, Tabebuia impetiginosa Martius ex A. P. de Candolle, na depressão central do estado do Rio Grande Sul. Ciência Florestal, v.10, n.2, p.91 -100.
SILVA, E.A.A. et al. 2004. Germination studies on Tabebuia impetiginosa Mart. Seeds. Cerne, v.10, n.1, p.1-9.
SON, D.J. et al. 2006. Inhibitory effects of Tabebuia impetiginosa inner bark extract on platelet aggregation and vascular smooth muscle cell proliferation through suppressions of arachidonic acid liberation and ERK1/2 MAPK activation. Journal of Etnopharmacology, v.108, n.1, p.148-151.
SOUSA, A.A. et al. 2012. Incidência de fungos associados a sementes de ipê-rosa (Tabebuia impetiginosa) e ipê-amarelo (Tabebuia ochracea) em Roraima. Revista Agro@mbiente, v.6, n.1, p.34-39.
SOUZA, P.A.; VENTURIN, N. & MACEDO, R.L.G. 2006. Adubação mineral do ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa). Ciência Florestal,v.16, n.3, p.261-270.
WARASHINA, T.; NAGATANI, Y. &; NORO, T. 2004. Constituents from the bark of Tabebuia impetiginosa. Phytochemistry, v.65, n13, p.2003–2011.
WARASHINA, T.; NAGATANI, Y. & NORO, T. 2005. Further constituents from the bark of Tabebuia impetiginosa. Phytochemistry, v.66, n.5, p.589–597.
WARASHINA, T.; NAGATANI, Y. & NORO, T. 2006. Constituents from the bark of Tabebuia impetiginosa. Chemical and Pharmaceutical Bulletin, v.54, n.1, p.14-20.